ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS AUTISTAS

Fique atento aos sinais!

O Transtorno do Espectro do Autismo – TEA – é uma condição de saúde.

Os sintomas têm diferentes intensidades (diferentes graus de funcionalidade) e podem variar de pessoa para pessoa.

Meninas e mulheres autistas têm maior probabilidade de sofrer abuso sexual, duas a três vezes mais do que as que não são autistas. Além disso, a incidência é quatro vezes maior para mulheres do que para os homens autistas.

Infelizmente, essa situação é ainda mais grave para crianças com TEA.

Dados recentes revelam que ser autista aumenta de 10 a 16% o risco de uma pessoa sofrer abuso sexual na infância, e há um risco ainda mais elevado de 62%  a 70% de ser vitimizado na idade adulta.

Para crianças com autismo, os sinais podem se manifestar de maneira diferente.

Se uma criança com autismo for abusada sexualmente, as tentativas da criança de lidar com esse abuso ou levá-lo a um sentido podem provocar um aumento na intensidade e frequência de comportamentos de emaciação, autolesivos e repetitivos ou ao desenvolvimento de novos comportamentos que não estavam presentes anteriormente.

Para crianças com autismo que desejam revelar seu abuso, podem ocorrer reações comportamentais ao abuso sexual. Infelizmente, esses comportamentos podem ser interpretados por outras pessoas como apenas um sintoma do autismo.

Portanto, esse olhar atento deve se transformar em hábito diário.

Esse é o dever de todo adulto ou responsáveis por uma criança ou adolescente autista.

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