DEPUTADO ALISSON VISITA INSTITUTO SENAI DE INOVAÇÃO EM ELETROQUÍMICA

O deputado estadual Alisson Wandscheer visitou hoje (13) o Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, no campus da Indústria Sistema Fiep, em Curitiba.

A unidade é referência em energias inteligentes, mobilidade e sustentabilidade e realiza pesquisas de desenvolvimento de tecnologias em baterias de lítio e supercapacitores.

Conduzida pelo vice-presidente da Fiep Miguel Tranin, o gerente de Inovação do Senai, Paulo Marangoni e o pesquisador-chefe do Instituto, Marcos Berton, o deputado Alisson e o diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, Irineu Mario Colombo, conheceram os laboratórios de eletromobilidade, o centro de desenvolvimento de baterias e a área destinada a abrigar a pré-indústria e o centro tecnológico para fabricação e reciclagem de baterias e supercapacitadores.

O projeto é desenvolvido em parceria com startups, empresas nacionais e internacionais, e tem como objetivo gerar oportunidades para a indústria brasileira. “O Brasil possui todos os elementos e insumos necessários para fabricar baterias para um mercado global, e o Paraná possui potencial para o ser o polo de desenvolvimento tecnológico desse ambicioso projeto”, destacou o parlamentar afirmando que “abriremos portas para a competitividade e para uma nova indústria no país, com respeito ao meio ambiente e geração de muitos empregos”.

ALISrecnologi

Inovação

“A planta-piloto de pesquisa e desenvolvimento de bateiras de lítio e de supercapacitor permitirá a produção e teste de novas tecnologias de baterias de lítio utilizando materiais nacionais. Além disso, tem como objetivo desmistificar a ideia de que tecnologias de ponta só podem ser produzidas ou desenvolvidas em grandes centros mundiais como América do Norte, Europa e Ásia”, afirma Marcos Berton.

Berton explica que com a planta-piloto em operação, várias indústrias nacionais poderão se beneficiar, entendendo em detalhes o processo produtivo das baterias e avaliando como produzir matéria-prima nacional para a baterias de íons-lítio, além da formação de recursos humanos qualificados.

Segundo ele, a planta-piloto permitirá desenvolver as baterias em diferentes formatos e supercapacitores. “Vários tipos de projetos podem ser desenvolvidos na planta-piloto, mas todos com um objetivo em comum: desenvolvimento de novos materiais com tecnologia nacional”.

Para Berton, “o conhecimento da tecnologia da bateria, dos materiais que compõem o dispositivo e seu processo construtivo permitirão em curto período atrair indústrias para desenvolverem em conjunto baterias de íons lítio e supercapacitores com alto grau de nacionalização e, consequentemente, viabilizar vários projetos que hoje esbarram nos custos. Além disso, ter um centro de excelência em baterias pode ser um indutor para atrair investimentos para o Brasil”, concluiu.

Mais lidas

Leia também: