Deputado Alisson prestigia anúncio de repasses de recursos para
viabilizar a construção do hospital especializado em saúde infantil
“Feliz em participar deste dia histórico para o Paraná, que marca o anúncio da construção do novo Hospital Pequeno Príncipe Norte. Esse momento é especial porque mostra que quando há união de esforços as coisas acontecem, quando existe vontade política o cidadão é colocado em primeiro lugar”.
A declaração do deputado estadual Alisson Wandscheer, líder do Bloco Parlamentar da Neurodiversidade na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), destaca a conjugação das forças políticas estaduais, em todas as esferas, para tirar do papel o projeto do Hospital Pequeno Príncipe Norte, no Bairro Bacacheri, em Curitiba.
As obras devem começar em janeiro de 2024 e a conclusão está prevista para 2026. O investimento de R$ 70 milhões vem da junção de recursos próprios da entidade, mais R$ 20 milhões do Governo do Paraná, R$ 20 milhões da Assembleia Legislativa do Paraná, R$ 15 milhões da bancada federal paranaense liderada pelo deputado Toninho Wandscheer, e outros R$ 15 milhões de Itaipu Binacional.
“As nossas crianças colocadas em primeiro lugar, com atenção e respeito, com a qualidade de atendimento desta instituição referência na saúde pediátrica no Brasil e um dos 100 melhores hospitais de atenção à infância do mundo”, afirmou o deputado.
A segunda unidade pediátrica do HPP terá uma área de 200 mil metros quadrados, incluindo ainda as novas sedes da Faculdade Pequeno Príncipe e do Instituto de Pesquisa Pelé-Pequeno Príncipe – especializado em pesquisas nas áreas oncológica, clínicas e geoprocessamento, entre outras doenças específicas de crianças.
Na primeira etapa da expansão será construído um hospital-dia com 7,2 mil metros quadrados, três pavimentos, 36 leitos, seis salas de cirurgia, 12 leitos de terapia infusional e ambulatórios. Na segunda etapa do projeto, será construído também um hospital de alta complexidade no mesmo local.
Durante o anúncio, realizado no Palácio Iguaçu na manhã desta segunda-feira 11, o governador Ratinho Junior afirmou que o Hospital Pequeno Príncipe já é uma grande referência para o Brasil. “Esse novo complexo vai aumentar o atendimento de crianças não só de Curitiba, mas de todo o Paraná e de outras partes do Brasil, que precisam desse atendimento especializado”, afirmou o governador.
Já o CEO do Complexo Pequeno Príncipe, Jose Álvaro da Silva Carneiro, afirmou que a construção do Pequeno Príncipe Norte é um marco tão relevante quanto a inauguração do atual prédio, localizado na Avenida Iguaçu. “O hospital-dia vai realizar procedimentos pequenos, recebendo as crianças e devolvendo-as para casa ao final do dia. Por um lado, isso significa economicidade, e por outro a ampliação da capacidade do hospital atual para a mais alta complexidade, que é a vocação do HPP”, disse. “Isso nos permitirá continuar obtendo ótimos resultados em áreas como os transplantes de medula, fígado, coração e rins, e em outras cirurgias altamente complexas que envolvem mais do que uma equipe especializada”.
ATENDIMENTO
Em 2022, o HPP realizou 18.094 cirurgias; 275 foram transplantes: 37 de órgãos, 135 de tecido ósseo, 56 de medula óssea e 47 de válvula cardíaca; 249.302 atendimentos ambulatoriais (consultas, emergências, terapias e procedimentos de prevenção); 20.044 internações e um milhão de exames (laboratoriais, de imagem, métodos gráficos e de serviços diagnósticos e terapêuticos específicos).
RECONHECIMENTO
O Hospital Pequeno Príncipe foi eleito em 2023 um dos melhores hospitais pediátricos do mundo pelo ranking da revista americana Newsweek. É o único hospital exclusivamente pediátrico da América do Sul a configurar na lista da prestigiada publicação.
O hospital também recebeu reconhecimento global da Health Care Without, organização que atesta ações ambientais de unidades de saúde, como o Climate Leadership (Liderança Climática) na categoria ouro.
Recentemente, o HPP também foi premiado como o melhor hospital pediátrico do mundo em relação ao meio ambiente. A preocupação ambiental também está presente no projeto da nova unidade do Bacacheri, com a preservação de 104 mil metros quadrados de floresta onde o complexo será construído, que contará com bosques e jardim botânico.